ESCOLA NOVA E ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES: aproximações e distanciamentos a partir das expertises

Autores

Palavras-chave:

Ensino Profissional Técnico, História do Ensino Profissional Técnico, Ensino de Aritmética

Resumo

Este trabalho tem por propósito analisar como as concepções da Escola Nova podem ter motivados as ações da remodelação do ensino das Escolas de Aprendizes Artífices. Para tanto, buscou-se investigar as aproximações e distanciamentos entre as ações realizadas para a remodelação e as concepções da Escola Nova. Como referencial teórico metodológico, utilizaram-se as concepções de expertise e apropriação para elaborar as devidas análises. Os documentos utilizados são estudos já realizados sobre experts e obras que possam ter sido escritas por tais personagens. A discussão aponta para aproximações que não necessariamente se tornam ações, mas ingresso das ideias escolanovistas que podem ter orientado algumas práticas docentes. No entanto, no âmbito das ações realizadas na remodelação, percebe-se um distanciamento em relação às concepções da Escola Nova. As ações implementadas nesse movimento de remodelação do ensino das Escolas de Aprendizes Artífices estão pautadas nas concepções do Ensino Intuitivo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cleber Schaefer Barbaresco, Instituto Federal de Santa Catarina

Mestre em Educação Científica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor de Matemática no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

David Antonio da Costa, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutor em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Professor do Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Referências

Barbaresco, C. S. (2019). Saberes a ensinar aritmética na Escola de Aprendizes Artífices (1909-1937) lidos nos documentos normativos e livros didáticos. (Dissertação em Educação Científica e Tecnológica). Universidade Federal de Santa Catarina. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/194962

Barbaresco, C. S., & Costa, D. A. (2020). A expertise de João Lüderitz: A organização do ensino de aritmética nas Escolas de Aprendizes Artífices (1920-1926). REMATEC. 15(34), 48-69. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/217038

Barbaresco, C. S., & Costa, D. A. (2021). Os métodos de ensino das escolas de aprendizes artífices: vestígios da constituição saberes para ensinar a partir da mobilização dos saberes aritméticos. Revista de Ensino de Ciências e Matemática – RenCiMA. 12(5), 1-17. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/234468

Cunha, L. A. (2000). O ensino de ofício nos primórdios da industrialização. 1ª ed. Editora UNESP.

Chartier, R. (1990). A história cultural entre práticas e representações. 2ª ed. Memória e Sociedade/DIFEL.

Hofstetter, R., Schneuwly, B., & Freymond, M. (2017). “Penetrar na verdade da escola para ter elementos concretos de sua avaliação” – A irresistível institucionalização do expert em educação (século XIX e XX). In R. Hofstetter & W. R. Valente. (Org.). Saberes em (trans) formação: tema central a formação de professores. (pp. 55-112, 1 ed). Editora Livraria da Física.

Hofstetter, R., & Schneuwly, B. (2021). A (Ir)Resistível Institucionalização Dos Experts Na Educação. In W. R. Valente, C. M. L. Maciel, D. A. Costa & L. I. M. V. Almeida. (Org.). Experts: saberes para o ensino e para a formação de professores. (pp. 13-38, 1 ed). Editora Livraria da Física.

Pinto, N. B. (2021). Everardo Adolpho Backheuser: um expert da educação matemática? Cadernos Cedes, 41(115), 239-256. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227974

Queluz, G. L. (2000). Concepções de ensino técnico na república velha (1909 – 1930). 1ª ed. CEFET-PR.

Queluz, G. L. (1998). Método intuitivo e o serviço de remodelação do ensino técnico-profissional. Revista Educação e Tecnologia. (3), 96-114. http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/revedutec-ct/article/view/1992/1399

Soares, M. J. A. (1982). As Escolas de Aprendizes Artífices: estrutura e evolução. Fórum Educacional. 6(2), 58-92.

Silva, C. M. S., & Leme Da Silva, M. C. (2019). Observação e experiência como fio condutor da Geometria de Heitor Lyra da Silva. Zetetiké. 27, 1-18. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204892

Valente, W. R. (2016). A Matemática nos Primeiros Anos Escolares: Elementos ou Rudimentos? História da Educação. 20(49), 33-47. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/167435

Valente, W. (2021). R. Os experts e os currículos de matemática. REAMEC. 9(3), 1-12. https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/13033/9987

Vaga Pedagógica. (2016). In Glossário – GHEMAT-Brasil. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/158952

Downloads

Publicado

2023-10-02

Métricas


Visualizações do artigo: 67     PDF downloads: 32

Como Citar

Barbaresco, C. S., & Costa, D. A. da. (2023). ESCOLA NOVA E ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES: aproximações e distanciamentos a partir das expertises. Revista De História Da Educação Matemática, 9, 1–17. Recuperado de https://www.histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/584

Edição

Seção

Artigos